Meu
nome é Magdalena Volveryne
Metal,
orqídea, karne & qasar
Jagunça
santa!
...
mulher braba do norte
Daqelas
qe puxa a faca pra cabra froxo
Qe
não olha pra dentro de si mesmo
e
não vê seus sóis interiores
E
qe tem medo do sertão dentro de si!
Sou
filha de Antonio Konselheiro
Profeta
e lavrador
E
filha de Kora Koralina
Poeta
e lavadeira
Daqelas
bem faladeiras
La
da serra dos gaviões
Meu
tio, Bakunin, foi qem me alfabetizou
Ele
me contava histórias de outros Sertões
Os
sertões da CidadeMaqina
Uma
delas dizia assim:
Lá
em Brasília
As
luzes da cidade é o medo da escuridão
o
medo de ser sertão
E
as estrelas parecem os aeroplanos
qe
escapam do bucho do Avião
É
preciso, todos os dias,
Por
um plano-piloto na mente de cada burocrata
e
de cada trabalhador
qe
formigam nos Eixões
Praqe
a Cidade continue
Praqe
as luzes nunca se apaguem
E
se veja qe é Sertão!
Sou
Magdalna Volveryne
A kafetina
E posso fazer chover girassóis
La
no Sertão.
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