terça-feira, 17 de março de 2015

Biblioteka Nômade Alexandrya



O Sr. Krauze tomou uma dose de KonhaqeKavalo
comigo nesta noite
E sussurrou em meu ouvido:
Não mate as mariposas
alegando qe elas encobrem a luz
de seu abajour
Pode-se conhecer pela sombra
aqilo qe não vemos!


" - Como a literatura é um holograma, resultante de uma máquina insólita, mecanismo que deixa de existir ao gerar o holograma (e somente enquanto deixa de existir), não é nessa materialidade enganosa que devemos buscar a literatura. Ela não está no-texto, na-língua, no-alfabeto, no-discurso, na-gramática: está sempre depois. Esse depois, o holograma, deve ser o nosso campo de degustação, nosso lugar de brincadeira (o que alguns ainda chamam “objeto de estudo”).
- Esse holograma não reproduz, não espelha, não repete qualquer exterior; não explica, não conceitua nenhuma realidade; não parte de nenhuma história: nele todo o possível pode se ver: seu vazio de ser atrai qualquer existente que nele se ad-mire (a não ser quando a literatura é raptada pela Nação, pelo Povo, pela Cultura, pela Língua, pelo Poder, pela Mercadoria, pela Estupidez)."

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