J.Keruak, o Monge
esteve por aqi ontem
a noite
e pintou um Kristo
na parede do
banheiro
lindos olhos de
vagabundo
tomado de 1ma paixão
gigante
com lápis úmido de
karpinteiro
saliva de budistas
bêbados
cabelos de vento
Íris de vinho
lábios dormentes
Levou a garrafa de
tekila qantika
com ele
e trabalhou em
silêncio
rascunhou todas as
estradas
os iluminados da
montanha de gelo
e as meninas de
tristessas
qe um dia amou
colou tudo qe habita
nele
vagões girassóis
pedaços de cadernos
as zilhões de almas
qe pulsa em seu
koração monástiko
antes, depois e
desde então
Pra kada traço
um satori
Kada vazio
o Absoluto
Kada gole
um quantun
Não pagou a conta
beijou Cecília
Katrina
jogou dados com Kaim
e partiu sem dizer
nada
Eu vi
seus vadios olhinhos
de kristo
refletidos do
retrovisor
Creio qe deixou
um punhado de
ressureição no Kabaré
Magdalena Volveryne,
a Kafetina
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