terça-feira, 27 de janeiro de 2015



Meu nome é Rosa Negra
E tenho um discovoador
Posso abduzir beijaflores
E fazer chover girassóis

Trago nos olhos o Holograma do Universo
Todos os jardins e paradoxos brotam de mim
o semen do big bang
o espelho de Eva, o cordão umbilical de Madalena Volveryne
e um pulsar – na vagina - a Grande Vida

Sei atravessar os burakosnegros
Cavo BurakosDeMinhoca no espaçotempo
E caio em outros universos
Navego a Rede de Hyndra
me camuflo no lado escuro da lua

Cynderela é o karalho
Qem me iniciou foi Alice Sartre
Qem me deu de beber foi o velho Irineu
Qantun é o nome de meu vestido
Foram os Dragões de Sirius qe
Kosturaram pra mim

Aprendi a sobrevoar órbitas e planetas
As vezes me qedo
Pra transar com os meninos das pleidades
E parir os exilados de Capela

Minha nave flutua nas trincheiras industriais
Lanço urânio sobre a cidademaqina
Gás laranja pros Senhores da Guerra
LSD nos olhos da polícia
Depois resgato as Crianças Selvagens

Visto o manto de Mahtama Ghandi
Tenho o exército de Juana Dark na retaguarda
Os visionários de Blake no flanko esqerdo
E a mão qe escreve é de Xico Xavier

Eu tenho um koração de titânio
Recheado de luz
E ele será minha armadura.

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